O VENDEDOR DE FLORES, 2020 - Arte viva. Quando se vende flores, se vende que os melhores sentimentos sejam levados para alguém; uma esposa, uma mãe, um pai, para os filhos ou para uma amizade. Se leva sempre um carinho e afeto a quem deseja, pelos mais diversos motivos: amor, aniversário, comemorações, conquistas, por saudade, por desculpa, nascimento e morte. Não deixam de ser um diálogo do coração de quem dá ao coração de quem recebe. Que muitas flores sejam levadas aos muitos corações.

Este trabalho explora a botânica, florais, elementos da natureza, brinca com cores e texturas. Muitas orquídeas, algumas reais, outras inventadas. É indescritível a beleza dessas criaturas que nos trás contemplação, remete a uma paz meditativa, á alegrias e comemorações, exala beleza. Exigem cuidados no trato, difícil manejo, pouca humidade, sem muita terra, raizes aeradas, luz e sombra. Espécies variadas, algumas raríssimas. Nos ambientes, dão nobreza. Assim, as obras refletem a mesma beleza, exploram os fundos, as luzes, misturam-se os tons, às vezes ampliadas, às vezes menores, delicadas como desenhos orientais ou com fortes pinceladas e precisas. A pesquisa desconstrói, vai do micro ao macro, de cores ousadas para tons leves. É um exercício intuitivo fazer natureza e mixar cores e flores.
Exposição “Não é o céu lá fora” - Galeria Tato (SP). 2020. Curadoria de Paulo Gallina. 

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