Chuva forte na beira
Por Pedro Kubitschek
Belo Horizonte, 2025.
Rio cheio, muita água, água escura, fundo. Dessa água emerge plantas, mato, florais. Detalhes de cada tipo se formam em pétalas laranja, folhas brancas, arranjos rosas, azuis e violetas, na luz, viram alguns vermelhos. Até que as flores alcançam o céu de uma chuva que emenda no rio.
Na beira da correnteza
Por Pedro Kubitschek
Belo Horizonte, 2025.
Margem rebuscada, cheia de arranjos pictóricos, flores selvagens que vão surgindo em várias alturas. Pincelas e tons sobrepostos, uns maiores, correm com a ponta do pincel, em linhas geográficas. Nos fundos escuros pigmentos claros fazem contrastes, nos tons terrosos, o rosa e vermelho se misturam como se emergissem de outras camadas. A cada canto da obra detalhes, espécies de floras que fazem o olhar ir navegando, encontrando novos tipos de flores, novas cores, novas texturas, novos claros e escuros, pequenos habitats em cada parte da obra. De longe, é visível a água, o rio que passa por baixo da mata. Mata mais densa, escura, não muito alta, o céu é claro ao fundo no alto da tela, sombras e galhos. Algumas cores fortes se destacam no empuxo das linhas da paisagem, os tons vão se diferenciando e mudando as cores, mas a atmosfera é a margem de um rio florida e sombria ao mesmo tempo. Num tempo que não existe no agora, pode ter pertencido a um passado ou vem num futuro qualquer de um lugar que resistiu ou persiste.
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